Elucide, eduque-me.
Luar, noite, arte em vão!
Quando te faço tão falso
sem te pedir permissão;
Quanto te crio no espaço
quebrante...
Em dada desilusão.
O que posso já... Não jaz.
Amo a ti, digo que não.
De regresso, reconheço
que pude poder mais não.
Não mereces desmereço,
revolta...
Nesta minha expiação.
Nós seremos, só em mim,
algum dia, depressão,
entristecer, noite fria,
agonia, absorção.
Meu fingir dia após dia
alegria…
Alucina-execração.
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Meu primeiro poema sobre paixão, ao perceber que o amor imaginado era mera projeção de desejos apenas meus...
Na época imaginei a Ângela Ro Ro cantarolando sobre isso e deu nesse poema... Ou letra de canção. 😊