No espelho
Nem pelo
Nem seio
O vidro reflete o vermelho
Desejo rude
Rubro enigma humano
O do hormônio
Da razão ao engano
Viscerais ilusões
De Maya a vergonha
Da entranha conhecida
e escondida
Entre os corpos refletidos
Qual seria enfim o reflexo?
O que a luz encontrou primeiro?
No espaço despido
entre o seio e o espelho.