Acende a vela
de brincadeira
que queima inteira,
não há como evitar.
Sem cera, já, ou pavio,
fia o amor dela
num fio
em que ateia fogo,
mais um jogo
de ver queimar.
Reclama e difama
à cama,
observa e modela
a chama
a se apagar.
Lança galho, palha, madeira,
em afoita maneira de justificar
o peito tomado por cinzas.
Eterno lamento, que ela
não permite ao vento, tão bela
levar…