O casco compõe a barca
Que abarca o barco como casca
E o marinheiro a amar, de sola ao mar
deixa ao solo a solidão, sob o sol.
Como manto ou manta, o céu encela
O medo que me dá.
A mente omite o beijo
Que beija-a, mesmo assim.
A memória, o memorando
informando o fim.
O cravo, na lapela, já sem pétala
Crava nela o crime.
O amor.
Ah.. O amor.
A mente omite o beijo
Há beijo, ainda assim.
A memória é a prova
O abraço ao vazio
Abraça-os com tanta força
Que a dor, que dá, adoram.
(rabisco rápido... para ser lapidado. ;)